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DCT, a transmissão mágica

Mobilidade

A tecnologia e a inovação são fundamentais para a evolução das motocicletas e para a mobilidade urbana, impactando diretamente o dia a dia das pessoas. Por isso, estar sempre atualizado do que acontece no mundo das motos te deixa um passo à frente em todos os sentidos.

DCT, a transmissão mágica

Mobilidade 26/09/2019
Honda VFR 1200F com transmissão DCT

DCT, A TRANSMISSÃO MÁGICA

Há uma década a Honda introduziu no mundo da motocicleta a transmissão DCT, sigla de “Dual Clutch Transmission”, transmissão de embreagem dupla em português.

À época esse sistema estava ainda engatinhando no mundo do automóvel, e a iniciativa da Honda em equipar uma motocicleta com a novidade apenas confirmou o DNA da marca, sempre antenada na evolução, jamais tímida quando o assunto é um desafio tecnológico.

A DCT une o melhor de dois mundos bem distintos: o sistema pode realizar mudanças de marchas automaticamente quando através de uma tecla no punho direito do guidão é posicionada em “AT”. Na opção “MT”, as mudanças são comandadas pelo condutor através de botões situados no punho esquerdo.

Como o próprio nome indica – “Dual Clutch Transmission” –, o sistema tem duas embreagens, cuja atuação acontece sem necessidade de qualquer ação do condutor. Uma das embreagens serve as marchas ímpares e a outra os pares. As mudanças ocorrem de maneira rápida e imperceptível, pois quando uma marcha está engatada a seguinte, seja superior ou inferior, já estará engatada, mas em “stand-by”, pronta para ser usada.  

Ao escolher o modo AT o condutor opta pelo pleno automatismo, com a transmissão subindo ou descendo marchas com extrema precisão e rapidez de acordo com a informação fornecida por inúmeros sensores que “leem” os parâmetros da pilotagem. Em AT há duas opções: “D” para mudanças normais e “S”, para trocas de marcha mais rápidas, adequadas à pilotagem esportiva. Em MT a escolha da marcha adequada é atribuição do piloto.

A primeira Honda a receber a DCT foi a VFR 1200F, uma sport touring de design arrojado, capaz de alcançar mais de 250 km/h de velocidade máxima e acelerar como um dragster. Esta motocicleta logo foi acompanhada por sua versão “crossover”, a VFR 1200X Crosstourer, que utilizando o mesmo motor V4 de 125 cv também dispunha de versão com transmissão DCT.

Com o tempo a tecnologia foi evoluindo e estendida a diversas motocicletas Honda, entre as quais a gigantesca GL 1800 Gold Wing, versões da maxitrail CRF 1000L Africa Twin e a scooter X-ADV, estes últimos modelos com capacidade de rodar em terrenos difíceis, um tipo de utilização que comprova a excelência técnica atingida pela DCT de última geração, capazes de conciliar confiabilidade com a eficiência necessária em condições de uso extremo.