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Mundial de Superbike: Entenda o Campeonato – Parte 1

Na Competição

Seja no asfalto, na terra, na lama ou na areia, um bom piloto deve estar preparado para enfrentar qualquer competição e corrida de moto. Esse universo radical está no DNA da Honda e realmente é para aqueles que são movidos pelo desafio. Acompanhe conteúdos especiais sobre os campeonatos nacionais e internacionais de motovelocidade e motocross como MotoGP, SuperBike e muito mais!

Mundial de Superbike: Entenda o Campeonato – Parte 1

Na Competição 06/04/2023
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Mundial de Superbike: Entenda o Campeonato
Parte 1
Eric Granado competindo no WSBK

O ano de 2023 marca a primeira temporada completa de Eric Granado na categoria principal do FIM SUPERBIKE WORLD CHAMPIONSHIP o Mundial de Superbike (também conhecido como WSBK), que é disputado com motocicletas superesportivas derivadas de série.

O brasileiro, tetracampeão do Superbike Brasil (de 2017 a 2020) com a CBR 1000RR Fireblade da equipe Honda Racing, é agora integrante do PETRONAS MIE Racing Honda Team, com a novíssima Honda CBR 1000RR-R SP Fireblade.

A temporada 2023 do Mundial de Superbike, que começou no final de fevereiro, terá doze etapas que serão disputadas em diversas pistas mundo afora. Para que você possa acompanhar melhor esta competição, seguem algumas informações sobre a história do torneio, seu regulamento atual, as diferentes categorias, como são articuladas as etapas e muito mais.

Por conta da importância do tema e sua relevância – e consequente quantidade de informações – vamos dividir esta “novelinha” sobre o WSBK em três capítulos. Aqui está a 1ª parte.

História

Em 1988 foi realizado o primeiro Mundial de Superbike. Era um momento no qual as superesportivas ganhavam cada vez mais popularidade, e praticamente todas as marcas de motocicletas do planeta tinham uma “fera” carenada em seu catálogo. A sacada dos criadores deste campeonato foi a fórmula de seu regulamento: motos de série com pontuais adequações para uso em pista. Nesta fase pioneira as motocicletas admitidas deveriam ter motores de quatro cilindros, 750 cm3 e pesar 165 kg a seco, ou então ter dois cilindros, 1.000 cm3, e 140 kg. Tal regulamento agradou tanto as fábricas japonesas quanto as europeias, e a galera adorou: ver a moto que você ou seu vizinho tem na garagem vencendo corridas atraiu vendas e público para as arquibancadas. Nos dois primeiros anos do WSBK a moto campeã foi a incrível Honda RC30 dotada de motor V4, nome-código da Honda VFR 750R, sempre tendo como piloto o norte-americano Fred Merkel. Tal moto, um concentrado de alta tecnologia, será assunto do Blog em breve em “Clássicos”.

Nos anos sucessivos ao domínio da Honda RC30 houve uma alternância de poder entre as tetracilíndricas de 750 cm3 e as bicilíndricas de 1000 cm3. Pilotos como britânico Carl Fogarty, os australianos Troy Corser e Troy Bayliss, o italiano Max Biaggi e o irlandês Jonathan Rea (este último o recordista de títulos da categoria, com seis consecutivos) foram os principais nomes a disputar e vencer com as motos da categoria Superbike.

É certo considerar que tal campeonato de moto só perde em importância para a MotoGP, que é disputada com protótipos que não estão à venda. Porém, há quem sustente que a variedade técnica, desde sempre uma característica da categoria WSBK (motores V4, quatro em linha, V2 e até mesmo tricilíndricos e bicilíndricos em linha) proporciona corridas mais disputadas e interessantes. Com o passar dos anos, o regulamento evoluiu, permitindo aumento da capacidade cúbica dos motores para 1.000 cm3 (quatro cilindros) e 1.200 cm3 (bicilindros). O surgimento da categoria intermediária (a Supersport 600) e da Supersport 300 – categoria de entrada no mundo do WSBK – comprova o sucesso da receita, que este ano chega a sua 36ª temporada consecutiva.

No próximo capítulo desta série “WSBK: Entenda o Campeonato”, nosso foco será apontado para as categorias atuais.