Para você que busca o prazer a bordo de uma motocicleta, com o melhor desempenho e performance sobre duas rodas, a Honda oferece os melhores conteúdos com dicas de segurança, economia e pilotagem de motos. Saiba tudo sobre o assunto e aplique seus conhecimentos na prática.
Quem vive nas cidades litorâneas sabe bem que a beleza de se ver o mar todos os dias cobra seu preço quanto à durabilidade de sua motocicleta ou scooter, especialmente no que diz respeito a partes metálicas.
A proximidade da moto com o mar, e a consequente maresia – a nebulização da água do mar na atmosfera –, é responsável pela aceleração no natural processo de oxidação ao qual todo tipo de metal está sujeito.
Por maior que seja o investimento em tecnologia na busca de ligas metálicas mais resistentes à oxidação, ou recursos de proteção contra corrosão sob a forma de tintas/vernizes que formem camada protetora, é praticamente impossível que o contato do ar marinho com as partes metálicas de sua moto não resulte em danos a médio e longo prazo.
O que fazer para evitar ou minimizar ao máximo tais danos? A resposta é complexa, mas certamente há como diminuir a ação nociva da maresia mesmo para os usuários que não podem evitar o uso de suas motos ou scooters à beira-mar.
Primeira (e óbvia) medida: evitar a tentação de pilotar moto na praia. Para alguns, tal recomendação equivale a um castigo, pois somente quem já sentiu o gostinho de rodar na faixa de areia sabe como isso é sensacional. Porém, o custo do contato direto com a água salgada e areia é cruel para sua moto, não apenas pela salinidade elevada, mas pelo atrito da areia contra as partes metálicas e plásticas, quase como uma lixa em movimento.
Deste modo, se for inevitável rodar na praia (atenção aos banhistas e às restrições legais a essa atividade), busque lavar a moto com água doce imediatamente após o passeio e, uma vez bem seca, aplicar nas partes mais sensíveis (rodas, raios, sistema de transmissão e toda a parte baixa do motor e chassi) produtos capazes de minimizar a ação oxidante, como óleos lubrificantes e óleo em spray que tenha capacidade de penetrar nas entranhas, onde eventualmente algum resquício de areia/sal tenha se depositado e escapado da ducha. Atenção: por mais tentador que possa parecer, evite o uso de lavadoras de alta pressão, sempre prejudiciais especialmente à pintura e componentes elétricos.
Caso você não faça parte da galera que gosta de pilotar na praia, em contato direto com areia e água do mar, mas vive em local à beira-mar, vale adotar uma rotina rígida de proteção à sua moto. Uma boa dica é a lavagem semanal e, posteriormente (sempre com a moto/scooter bem seca), aplicar camada abundante de óleo, tendo o cuidado de evitar a aplicação em partes plásticas, que no lugar de óleo podem ser protegidas com cera apropriada para pintura automotiva.
Além da maresia, o sol é outro fator de “malvadeza”, pois afeta a durabilidade especialmente de componentes plásticos da moto. Sendo assim, busque sempre estacionar na sombra quando possível e cuide para que sujeira não se acumule, o que pode gerar manchas a médio e longo prazo, tanto nas partes plásticas como nas partes metálicas cromadas e não cromadas, suscetíveis à ação do sol.
Enfim, a dica fundamental é caprichar na limpeza frequentemente, lubrificar e evitar ao máximo o contato com água do mar e areia da praia para que a sorte de morar à beira-mar não prejudique a aparência e a durabilidade de sua motocicleta ou scooter.
Piloto em pé e em movimento na sua Moto Honda NXR 160 Bros vermelha a beira mar
Moto Honda NXR 160 Bros Branca Estacionada na areia da Praia