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5 erros comuns de pilotagem de moto

Na prática

Para você que busca o prazer a bordo de uma motocicleta, com o melhor desempenho e performance sobre duas rodas, a Honda oferece os melhores conteúdos com dicas de segurança, economia e pilotagem de motos. Saiba tudo sobre o assunto e aplique seus conhecimentos na prática.

5 erros comuns de pilotagem de moto

Na prática 08/07/2020
Homem pilotando moto Honda CG 160 Titan em rua de cidade

Rodar de moto com pneu murcho, esquecer de dar seta ao mudar de direção, andar no corredor entre os carros em velocidade excessiva, andando de moto e mexendo no celular e deixar de prestar atenção no trânsito à tua volta... atire a primeira pedra quem nunca cometeu um desses crimes enquanto estava ao guidão e – ainda bem! – tem um anjo da guarda dos bons, pois conseguiu sobreviver para estar agora, na frente da tela, lendo este texto.

Andar de moto bem não é apenas saber dominar a máquina, mas também errar o menos possível na conduta. Conciliar domínio da moto com comportamento adequado, você chegará a ser um velho motociclista, cheio de histórias para contar para os netos, nenhuma delas triste, felizmente.

Quem está começando no mundo da moto tem, em geral, pouca informação sobre o que fazer e o que não fazer, qual a real consequência de determinadas atitudes e o que elas trazem de positivo (ou negativo) para seu dia a dia no comando de uma moto ou scooter. Então, vamos comentar os cinco “pecados” citados no primeiro parágrafo:

01 - PNEUS – Já parou para pensar que os pontos de contato de sua moto com o solo são minúsculos?  Somando a área de contato dos dois pneus, a dimensão resulta em algo como um cartão de crédito, e daí a importância de tratar bem dos pneus. É preciso dar bom dia à eles, fazer carinho e perguntar se está tudo bem depois de um buraco. Pirei? Não: dar bom dia significa olhar para eles a cada vez que você for sair, não aquela olhadinha desmazelada, mas sim uma atenta, dois lados de ambos pneus, na volta toda, e principalmente a banda de rodagem. Você vai procurar por deformações, rachaduras e sinais de desgaste, e a qualquer sinal de algo fora do comum, proceda a troca ou ao menos a consulta de um especialista. Seu mecânico de confiança ou alguém do ramo vai saber te orientar sobre o que fazer.  E por “fazer carinho”, entenda dar aquela passadinha no posto e verificar a pressão semanalmente. Obedeça a especificação indicada pelo fabricante, que consta sempre em adesivos aplicados em locais visíveis de sua moto. Pneus com pressão abaixo do recomendado prejudicam a dirigibilidade e, além disso, ficam mais expostos a cortes e deformações em caso de choque contra buracos ou obstáculos da via. Já inflados demais, tornam a pilotagem perigosa, pois perdem a capacidade de absorver impactos e ampliam as reações decorrentes das imperfeições da pavimentação. E, o “perguntar se tudo bem...” quer dizer que sempre que você passar sobre uma irregularidade do solo, e perceber que os pneus sofreram um forte impacto, pare para analisar se não rolou um corte ou se as rodas não amassaram, o que em certos casos pode significar um comprometimento fatal do pneu, da roda, de ambos ou perda de pressão que pode causar graves problemas.

02 - SETAS – Avisar ao restante dos motoristas de suas intenções de mudar de direção não é apenas uma lei de trânsito, que deve ser seguida de maneira exata, ou nem mesmo uma questão de boa educação viária. Mais do que isso, é um dos mais saudáveis hábitos que qualquer motociclista (e motorista) pode (e deve!) incorporar de maneira extrema à tarefa de conduzir um veículo. Ao dar seta de moto, você minimiza a possibilidade do famoso “puxa, não te vi!” em caso de acidente. A típica atitude simples com um grande efeito na segurança, sua e dos restantes usuários das vias públicas.

03 - CORREDOR – A possibilidade de rodar com a moto no corredor, entre as faixas de rolamento ocupadas por aquelas caixas de lata chamadas automóveis, invariavelmente se arrastando pelas vias, é um dos apelos mais sedutores da moto, que atrai quem precisa se deslocar nas cidades sem perder tempo. Porém, preservar esse direito exige conduta civilizada, que basicamente consiste em andar em velocidade baixa pela fresta – tanto para sua segurança quanto para a dos motoristas, de seus espelhos retrovisores e dos eventuais pedestres. Outra regra “de etiqueta” é não entrar na moda besta de percorrer os corredores buzinando sem parar. O ouvido dos motoristas não merece essa agressão e a justificativa dada para buzinar incessantemente, a de chamar a atenção para evitar tomar uma fechada, não se sustenta: se você rodar com atenção e em velocidade moderada, a buzinada constante é desnecessária.

04 - CELULAR – O uso de aplicativos que traçam rotas e te levam do ponto A ao B com precisão, te avisando de radares, trânsito congestionado e outros dados do percurso é uma realidade sem volta. Vai mandar super bem o fabricante que equipar todos seus modelos com um suporte de celular seguro e com fonte de energia original de fábrica ou, melhor ainda, um painel que permita o espelhamento da tela do aplicativo, coisa que atualmente só está disponível em modelos de alto luxo como a Honda GL 1800 Gold Wing. Mas, enquanto isso não rola nas motos mais básicas, evite a tentação A TODO CUSTO de manusear o celular enquanto anda. Até mesmo tocar a tela sensível ao toque é uma conduta a ser eliminada para quem privilegia a segurança, pessoal e alheia. Sempre que precisar consultar a rota, ler/escrever uma mensagem, atender ou fazer uma ligação, pare a moto em lugar seguro e faça o que você tem que fazer PARADO. Serão minutos ganhos, nunca perdidos no teu dia-a-dia.

05 - ATENÇÃO NA MOTO – Distração não combina com pilotar motocicleta, especialmente em áreas urbanas onde a quantidade de veículos, objetos e pessoas a sua volta potencializa os efeitos negativos de um vacilo. Rodar de motocicleta sem causar problemas a si ou outros implica em aprender a se concentrar na pilotagem, 100% do tempo. O risco que assumimos no caso de perda do foco na pilotagem terá consequências imprevisíveis, que definitivamente não valem a pena.

Enfim, lembre se do que dizemos no início. Para chegar a ser um velho motociclista, cheio de histórias para contar para os netos, nenhuma delas triste, felizmente”, evitar estes cinco erros representa meio caminho andado.