Conheça as diferentes opções de câmbios da Honda

A Honda, desde sua fundação, é sinônimo de inovação e tecnologia. Seja qual for o tamanho, potência ou segmento do modelo de motocicleta ou scooter, o line-up da marca oferece uma vasta gama de opções técnicas, inclusive no que diz respeito a um item fundamental: o câmbio, componente fundamental do sistema de transmissão.

Neste item a Honda detém uma tecnologia exclusiva no na indústria motociclística, que é o sistema DCT – Dual Clutch Transmission – que equipa diversos modelos entre os quais a GL 1800 Gold Wing, a CRF 1100L Africa Twin e a scooter X-ADV.

O DCT já foi tema de postagem exclusiva aqui no Blog Asas da Liberdade, mas vale sempre relembrar o funcionamento desta evoluída tecnologia, que se vale de duas embreagens com gestão eletrônica, que são acopladas a um câmbio de seis marchas. Motos e scooters com DCT podem ter seu câmbio utilizado em modo plenamente automático assim como em modo manual, com as mudanças de marcha ocorrendo através da atuação em seletores posicionados no punho esquerdo do guidão.

O sistema DCT é com certeza o mais sofisticado dos sistemas de transmissão primária, ou seja, o câmbio, – relembrando que a chamada transmissão secundária é aquela que leva a força do motor da saída do câmbio à roda, e que pode ser via corrente, correia dentada ou eixo cardã.

As motocicletas em sua grande maioria contam com câmbio convencional – também chamado de manual, cuja operação se dá pelo pé esquerdo. É este tipo de câmbio que equipa da Pop 110i até a CBR 1000 RR-R Fireblade, e que pode ter quatro, cinco ou até seis marchas, e cuja operação demanda o acionamento da alavanca de embreagem.

Outro tipo de câmbio oferecido pela Honda é o que equipa as popularíssimas Biz 110i e 125: trata-se de um câmbio semiautomático, de fato um câmbio convencional dotado de embreagem centrífuga automática, solução genial e ao mesmo tempo simples, que dispensa a alavanca de embreagem e simplifica a pilotagem sem elevar a complexidade mecânica.

As scoters Honda (à exceção da já citada X-ADV, que tem câmbio DCT) se utilizam da tecnologia CVT – Continuous Variable Transmission –, um sistema de transmissão que é baseado em polias ligadas entre si por uma correia realizada em material flexível, e que resulta como o próprio nome em inglês indica, em uma progressão contínua, que dispensa a seleção de marchas específicas: o ganho ou redução de velocidade ocorre unicamente pela ação do acelerador.

DCT, câmbio convencional, cambio semiautomático ou CVT são sistemas que visam gerenciar a energia produzida pelo motor e adequar o envio – ou transmissão! – desta energia à roda, e ajustá-la à condição de uso de cada moto ou scooter.

Qual o melhor? Depende: cada tipo de veículo demanda um tipo específico de câmbio, e a Honda é certamente a marca que oferece as melhores e mais variadas opções quando o assunto é câmbio.