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Honda alcança a vitória nº800 no Mundial de Motovelocidade

Na Competição

Seja no asfalto, na terra, na lama ou na areia, um bom piloto deve estar preparado para enfrentar qualquer competição e corrida de moto. Esse universo radical está no DNA da Honda e realmente é para aqueles que são movidos pelo desafio. Acompanhe conteúdos especiais sobre os campeonatos nacionais e internacionais de motovelocidade e motocross como MotoGP, SuperBike e muito mais!

Honda alcança a vitória nº800 no Mundial de Motovelocidade

Na Competição 23/11/2020
Equipe e Piloto Honda Segurando Placa com 800 Vitórias no Mundial de Velocidade

O espanhol Jaume Masia, piloto da equipe Leopard Racing na categoria Moto3, levou sua Honda NSF250RW à vitória no Grande Prêmio de Teruel, 12ª etapa do Mundial de Motovelocidade 2020 disputada no final de outubro. Tal conquista representou a vitória de nº 800 para a Honda, uma cifra amplamente superior à alcançada por qualquer outro construtor neste que é considerado o principal campeonato do motociclismo.

Foi no ano de 1949 que a Federação Internacional de Motociclismo deu início ao Mundial de Motovelocidade. A primeira etapa foi disputada na Grã-Bretanha, exatamente na Ilha de Man, palco do tradicional Tourist Trophy, competição pioneira de motocicletas disputada em circuito de rua nesta localidade desde 1907.

O “Isle of Man TT”, como ficou internacionalmente conhecida esta corrida, foi durante décadas a mais importante competição de motos do planeta. Assim, sua escolha como a etapa inaugural do primeiro Campeonato Mundial de Motovelocidade aconteceu de forma absolutamente natural. E no dia 17 de junho de 1949, teve início a 1ª temporada deste torneio, que em 2020 chegou à sua 72ª edição consecutiva.

A Honda disputou sua 1ª corrida no Mundial de Motovelocidade em 1959, justamente o Isle of Man TT, obtendo o 6º lugar na categoria 125. O ano seguinte, 1960, marcou o início da participação fixa de uma equipe Honda nas categorias 125 e 250cc. Em 1961, na etapa de abertura do campeonato, o GP da Espanha disputado na pista de Montjuich, em Barcelona, o australiano Tom Phillis levou sua Honda RC143 ao 1º lugar na categoria 125. Foi a primeira vitória de uma motocicleta Honda, e de uma marca japonesa, no Mundial de Motovelocidade.

A vitória de Philis não foi um evento isolado: dos onze Grande Prêmios da temporada daquele ano a Honda venceu oito, e levou não apenas o título mundial da categoria 125 como também o da 250, este de maneira mais avassaladora: o britânico Mike Hailwood venceu dez das onze corridas. Enfim, no ano em que venceu pela primeira vez, a Honda colecionou 18 vitórias e faturou dois títulos mundiais.

De 1961 até 1967 a Honda colecionou nada menos do que 138 Grandes Prêmios, 18 títulos de construtores (categorias 50, 125, 250, 350 e 500) e de pilotos (50, 125, 250 e 350). Tamanho domínio fez com que a decisão de Soichiro Honda, de não mais participar do Mundial de Motovelocidade ao final da vitoriosa temporada de 1967, fosse recebida com surpresa.

A volta às pistas do Mundial se deu em 1979 na categoria principal, a 500cc, e em 4 de julho de 1982 o norte-americano Freddie Spencer venceu o GP da Bélgica, a 1ª conquista da Honda nesta nova fase de sua participação no Mundial de Motovelocidade. De tal data até a vitória nº 800 se passaram exatamente 13.994 dias, ou seja, a cada 21 dias, durante pouco mais de 38 anos e três meses, uma motocicleta Honda venceu um Grande Prêmio do Mundial. Uma indiscutível prova do absoluto domínio da marca naquele que é, como todos sabem, o mais importante torneio do esporte da motocicleta. Onde para vencer é preciso não apenas ter os melhores técnicos e melhores pilotos, mas sobretudo a melhor tecnologia.