Seja no asfalto, na terra, na lama ou na areia, um bom piloto deve estar preparado para enfrentar qualquer competição e corrida de moto. Esse universo radical está no DNA da Honda e realmente é para aqueles que são movidos pelo desafio. Acompanhe conteúdos especiais sobre os campeonatos nacionais e internacionais de motovelocidade e motocross como MotoGP, SuperBike e muito mais!
Em 2021 o brasileiro Eric Granado está encarando um novo desafio: participar do Campeonato Espanhol de Superbike ao guidão da novíssima Honda CBR 1000RR-R Fireblade, uma máquina inédita, versão 100% renovada da Fireblade com a qual Eric competiu – e ganhou – diversos títulos no Brasil.
Uma característica desta nova superesportiva da Honda, e que tem ajudado muito ao Eric conquistar bons resultados, é a velocidade máxima: na etapa disputada em meados de julho passado no Circuit de Barcelona-Catalunya, pista com a maior reta entre todas as utilizadas nas competições do Espanhol do Mundial de Superbikes (1.047 metros), Eric Granado registrou a velocidade máxima de 308,9 km/h, e uma média de 308,0 km/h considerando os cinco melhores registros obtidos.
Trata-se de uma velocidade levemente maior do que a exigida para um Boeing 777 com cerca 230 toneladas de peso total levantar voo, o que diz muito a respeito da tecnologia empregada para manter a leve (170 kg) Fireblade grudada no solo, e plenamente controlável pelo piloto.
Impressionado com esta marca? Então saiba que a Honda CBR 1000RR-R oficial do Mundial de Superbike, pilotada pelo espanhol Alvaro Bautista, em treinos realizados nesta mesma pista em abril passado foi capaz de alcançar nada menos do que 329,5 km/h de velocidade máxima, com média de 327,3 km/h entre todas as passagens realizadas.
O que justifica a diferença de velocidade entre a CBR 1000RR-R Fireblade de Eric Granado e a moto oficial da equipe HRC do Mundial de Superbike? De fato, a moto de Eric segue o regulamento do Campeonato Espanhol, que restringe a preparação da Fireblade a poucos detalhes. Ou seja, é uma moto muito próxima da que é normalmente vendida ao público, cujo lançamento no Brasil deverá ocorrer ainda neste segundo semestre de 2021.
Já as Fireblade de Bautista e de seu companheiro de equipe, o britânico Leon Haslam, recebem um preparação mais extensa, de acordo com o regulamento do Mundial de Superbike, que permite intervenções no motor e possibilidade de substituir componentes como freios, elementos de suspensão e até a balança de suspensão traseira, que deve manter o formato da que equipa originalmente as Fireblade de série, mas pode ser realizada em material mais leve/resistente (e caro), objetivando maior performance.
Enfim, de um modo geral, é possível dizer que os cerca de 20 km/h de diferença entre as Fireblade do Mundial de Superbike e a usada por Eric no Campeonato Espanhol se devem a maior potência do motor das motos do HRC no Mundial, uma vez que alterações em outros componentes pouco influenciam a velocidade máxima.
O que aconteceria se Eric usasse sua Fireblade, praticamente igual à de normal venda ao público, em uma corrida do Mundial de Superbike? Uma desvantagem de cerca 2 a 4 segundos no tempo de volta dependendo do tipo de pista, o que convenhamos é bem pouco, prova a alta competitividade da nova Honda CBR 1000RR-R Fireblade do jeitinho que sai da linha de produção.