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Saiba mais sobre o Mundial da MotoGP

Na Competição

Seja no asfalto, na terra, na lama ou na areia, um bom piloto deve estar preparado para enfrentar qualquer competição e corrida de moto. Esse universo radical está no DNA da Honda e realmente é para aqueles que são movidos pelo desafio. Acompanhe conteúdos especiais sobre os campeonatos nacionais e internacionais de motovelocidade e motocross como MotoGP, SuperBike e muito mais!

Saiba mais sobre o Mundial da MotoGP

Na Competição 25/05/2022

O Mundial de Motovelocidade, também conhecido como MotoGP, é o mais importante campeonato do motociclismo no planeta. São três as categorias que, a cada final de semana de Grande Prêmio, oferecem aquele que é considerado o mais belo espetáculo do esporte a motor da atualidade.

A categoria de entrada, a Moto3, é disputada com protótipos equipados com motores de um cilindro e 250 cc, cuja potência máxima alcança cerca de 60 cv. As Moto3 pesam pouco mais de 80 kg e alcançam cerca de 250 km/h de velocidade máxima.

Na categoria intermediária, a Moto2, os motores tem três cilindros e 765 cc, cuja potência máxima atinge os 140 cv. As Moto2 pesam cerca de 135 kg e alcançam 295 km/h de velocidade máxima.

A MotoGP, a categoria principal do campeonato, tem motores de quatro cilindros, cuja potência supera os 260 cv. O peso máximo é de 157 kg e a velocidade máxima supera os 360 km/h.  

O Mundial de Motovelocidade é disputado desde o ano de 1949 e já teve diferentes configurações. Começou com cinco categorias – 125, 250, 350, 500cc e Side-car –, que em 1962 passaram a ser seis com a inclusão da categoria 50 cc.

Os anos 1990 determinam um novo “desenho” do Mundial, que se consolidou com três categorias, 125, 250 e 500 cc. Este trio permaneceu inalterado até 2002, quando a categoria 500 cc foi substituída pela categoria MotoGP, caracterizada pelos motores de 1.000 cc de 4 tempos.

A troca dos antigos motores de 500 cc ciclo 2 tempos representou um necessário salto tecnológico. Poluentes e tecnicamente defasados, os motores 2 tempos não refletiam a realidade da produção da indústria motociclística, e a mudança para os motores de 1.000 cc de 4 tempos trouxe uma nova cara à competição.

A categoria ganhou em termos de disputas e, de quebra, voltou a ser um verdadeiro laboratório para a evolução técnica dos motores, cujas inovações aprovadas em pista migraram para as motos de rua. Tal progresso não se limitou apenas aos motores, mas também ao conjunto formado por chassi, suspensões e pneus, o que refletiu positivamente na tecnologia aplicada às motos de nosso dia a dia.

A Honda é a marca que mais venceu na MotoGP. Da temporada de 2002 até a de 2021 foram disputados um total de 347 Grandes Prêmios, dos quais nada menos que 156 (44,9%) foram vencidos por pilotos ao guidão das Honda RC 211V, RC 212V e RC 213V. Tal cifra supera largamente a obtida pela marca que ocupa o 2º lugar, que obteve 121 vitórias (34,8%).

A pesquisa técnica proporcionada pelas competições do motociclismo, das quais a MotoGP é a principal, permitiu à Honda não apenas esta liderança estatística como o aperfeiçoamento de tecnologias no âmbito dos materiais usados em motores e chassis, além da evolução de sistemas eletrônicos. Cada vez mais importantes para a gestão de parâmetros relacionados a transmissão de potência à roda, limitação de atuação do freio-motor em reduções de marcha e controle de estabilidade, a eletrônica desenvolvida na MotoGP se vê nos hoje tão comuns modos de condução que equipam da Fireblade até a scooter X-ADV.

Outro aspecto positivo da dedicação da Honda à MotoGP é o aerodinâmico, cujo estudo permitiu dar às motocicletas formas adequadas a performance global, o que significa não apenas o desempenho puro – velocidade e aceleração – mas também o importante aspecto da economia de energia que decorre da otimização das formas da carenagem. Enfim, além do espetáculo esportivo, a MotoGP é fundamental para a evolução das motocicletas Honda.